A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, em Belo Horizonte, três indivíduos, de 37, 57 e 62 anos, suspeitos de envolvimento em um esquema criminoso de vendas de equipamentos utilizados para amplificação de internet.
A ação policial ocorreu no início do mês, com o cumprimento de mandados de prisão preventiva e temporária. Os investigados prestavam serviços em uma empresa de telefonia.
Após denúncia de furto, ocorrida em julho do ano passado, policiais da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Roubo a Banco, unidade vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), apuraram que o material subtraído seria utilizado para a transmissão de sinal de internet de maneira ilegal, em Minas Gerais e em outros estados.
O prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 500 mil.
Investigações
De acordo com levantamentos, antigos prestadores de serviço, que realizavam reparos das antenas da empresa, possuíam o conhecimento do funcionamento dos equipamentos e, por meio de chamadas oficiais de consertos, dirigiam-se até o local e furtavam as estruturas de fibra ótica, denominada Optical Line Terminal (OLT).
Além da amplificação clandestina de canais de internet, os investigadores apuraram que o grupo criminoso também furtava baterias e toda aparelhagem para instalação e amplo funcionamento da rede.
“Os envolvidos podem responder pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa, com pena máxima de 13 anos de reclusão”, informou o delegado Daniel Couto, acrescentando que um quarto suspeito ainda está foragido.
Primeira Fase
Em novembro de 2023, um homem de 57 anos, suspeito de integrar uma associação criminosa envolvida com a comercialização de equipamentos furtados de uma empresa telefônica, foi preso pela PCMG, em Belo Horizonte.
Na época, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, sendo encontrados com o suspeito diversos aparelhos furtados.
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